1ª Meia-Maratona BV Estarreja - Rescaldo

por Bruno Magalhães

Realizou-se ontem a "1ª Meia-Maratona Bombeiros Voluntários de Estarreja". Foram cerca de 51km bastante rolantes, com algumas subidas curtas pelo meio, que davam para ir seleccionando os diferentes ritmos que passaram pela prova.

Quanto à Blues broThers Team ainda conseguiu andar no grupo da frente nos primeiros 10/12 km. No entanto, quando começaram as primeiras subidas, tivemos que seguir ao nosso ritmos. Na primeira, naquele viaduto, ainda seguimos com os da frente. Na seguinte, o corpo já não permitiu.

Foi uma prova exemplar. Penso até que a organização deveria abrir alguns cursos de formação em "Marcações Para Provas de BTT", tamanha era a excelência das mesmas. É nestes pormenores que se distinguem as provas melhores das menos boas. E, neste particular, a organização não poderia ter estado melhor.

Um outro pormenor, este mais desconcertante, foi o da TV, no final da prova, a assinalar os tempos de todos os atletas. Nunca tinha visto tal coisa na minha vida numa prova não oficial, muito menos numa primeira edição. Surpreendente!

Depois dos cerca de 51km, terminei no oitavo lugar (entre 142 elementos masculinos), enquanto o Matula, mais uma vez, não terminou a prova. Depois de se ter mandado contra um pinheiro na semana passada em Lordelo, desta vez furou o pneu ao quilómetro 36. Mas ao que parece ia bem classificado, dentro dos 20 primeiros. Nada que me possa ainda preocupar ou olhar para trás... O meu tempo final foi o seguinte:

1º Carlos Ramos GD Verdemilho 1h52m32s
...
7º Paulo Jorge Flávio Paciência Team 2h00m37s
8º Bruno Magalhães Blues broThers Team 2h02m22s
...
Matula Blues broThers Team Desistência

Para mais informações vai a:
http://www.btt.bombeirosestarreja.com/

Ainda o 1º Raid BTT Alfenense...

por Bruno Magalhães

Ainda no que respeita ao 1º Raid BTT Alfenense, queria esclarecer três mensagens que recebemos aqui no blogue. São as seguintes:

mocinho: Acho k podia ser mais modesto visto k esperei 2 vezes por si, por respeito a uma prova sem cariz competitivo! Vejo esta sua atitude com mta tristeza..

mocinho: eu tb participei nos dois raids Sobreira, no 1º fiquei em terceiro e no 2º cheguei em 2º com o ciclista Zé Rodrigues..

mocinho: Boas pedaladas e respeito pelas pessoas k não conhecemos ainda! Abraços

São mensagens desconcertantes e que me fizeram pensar se valia a pena explicar o que aqui escrevo a quem não o percebe. Desta vez abro uma excepção. Então aqui vai:

Primeiro ponto: houve alguém (que, pelo que escreve, presumo que seja o atleta que chegou comigo à meta neste Raid) que tomou as palavras que escrevi no texto anterior como se se dirigissem para si próprio. Como é óbvio (e como qualquer pessoa entenderá), apenas me dirijo ao outro elemento da Blues broThers Team que, durante os primeiro quilómetros da prova, seguiu em segundo lugar, algumas dezenas de metros atrás de mim (até me fazer o favor de se perder...).

Qualquer pessoa que leia os textos neste blogue percebe que me dirijo ao Matula e nunca a outras pessoas fora da equipa, muito menos a pessoas que não conheço. Ao autor das mensagens, aconselho-o a interpretar aquilo que lê e não apenas a juntar as palavras de forma a ler aquilo que quer. No contexto do blogue, é mais que óbvio que o "mocinho" é o Matula, que me andou a cobiçar a licra por, quiçá, demasiado tempo. Entendidos?

Segundo ponto: gostava de lhe agradecer o facto de ter esperado por mim, como faz questão de salientar. Tantas vezes me perdi que em alguma delas alguém havia de apanhar. Fico admirado de ter sido o único, o que só pode significar que outras pessoas que vinham próximas de mim também se perderam. Até ao final da prova ainda me perdi mais duas ou três vezes, sendo talvez essas em que diz que esperou por mim. Um muito obrigado! Sinceramente gostei da companhia e acho que o devíamos fazer mais vezes. Isto claro, se eu conseguir seguir o seu ritmo...

Terceiro ponto: modéstia é algo que nunca encontrará neste blogue, chegue eu em primeiro ou em penúltimo. Enquanto terminar à frente do Matula, serei o melhor do mundo e arredores. Aliás, se não consegue perceber o verdadeiro desígnio deste blogue, tenho que lhe pedir que, para seu próprio bem, saia o mais rápido possível daqui.

Quarto ponto: para finalizar gostava de lhe dar, de novo, os parabéns, assim como ao seu colega Zé Rodrigues (embora não vos conheça e não faça a mínima ideia porque falou disso...) pelos excelentes lugares em que ficaram na Sobreira (assim como pelo seu primeiro lugar a par da minha pessoa em Alfena). A única Prova mais a sério em que participei, foi uma etapa da Taça de Portugal em Alte, ainda este ano, na categoria Promoção (sem resultados significativos, como já aqui revelei). De resto, todas as provas/passeios que aqui descrevemos valem o que valem. Para mim, valem pelo facto de chegar à frente do Matula. Não de si ou do seu colega Zé Rodrigues. Do Matula apenas.
Já para si, parecem ser muito importantes, pelo simples facto de que falou nelas sem ninguém lhe perguntar nada. Aconselho-o a criar também um blogue onde possa falar sobre elas para quem quiser ler (pode até dar a ideia ao seu amigo Zé Rodrigues para o fazerem em conjunto).

Espero que agora não fique nada por esclarecer. O respeito pelos outros atletas é algo que não nos passa ao lado, por muito que lhe pareça estranho ao ler os nossos textos. Para a próxima tente ler segunda vez ou pedir a alguém que os explique.

Boas pedaladas.

2 horas Resistência BTT (Lordelo, Paredes) - Rescaldo

por Bruno Magalhães

No passado dia 5 de Julho a Blues broThers Team participou nas 2 horas Resistência BTT, em Lordelo, Paredes. Esta foi uma prova histórica para a equipa, uma vez que conquistamos a primeira taça para a nossa cristaleira. Aproveitamos para limpar as teias de aranha e arrumar as medalhas de torneios do secundário e de corridas do 25 de Abril de há muitos anos atrás e abrimos uma nova Era na nossa vida desportiva.


Como não podia deixar de ser, a taça foi conquistada por mim, uma vez que o Matula decidiu mandar-se contra um pinheiro (a boa velocidade) e furar um pneu. Por incrível que pareça, os danos foram pouco mais que esses.

Quanto à prova em si, pouco há a dizer: um circuito com cerca de 2,5 km no excelente parque da cidade de Lordelo, lama (choveu a manhã quase toda), quase 100 participantes e uma excelente organização.

Na penúltima volta fui ultrapassado pela única vez pelos dois primeiros que, em plena discussão da vitória final, seguiam a um ritmo que até a mim me cansava... No final, 5º lugar (eram atribuídas taças aos 10 primeiros) e, mais útil ainda, uma camarada de ar ganha no sorteio de material (pena os meus pneus serem tubless...). Quanto ao Matula ganhou um autocolante muito giro. Parabéns!

Blues broThers Team vence 1º Raid BTT Alfenense

por Bruno Magalhães

"... e à entrada para os últimos 100 metros o público encavalitava-se para ver o campeoníssimo atleta Bruno Magalhães (Blues broThers Team) a chegar à meta em apoteose fulgurante e num estilo irrepreensível. As suas pernas pareciam irradiar energia vital num raio de algumas centenas de metros. As cerca de 12ooo pessoas que assistiam à chegada (na esmagadora maioria mulheres extremamente jeitosas), entraram em histeria completa e pareciam exultar como que em pleno desfile encabeçado por Baco. E quando se vislumbraram os primeiros raios da roda dianteira daquela Stumpjumper abençoada por mão divina, todo o universo pareceu, por breves momentos, fazer sentido. Num pequeno instante, e desafiando as leis da gravidade, a bicicleta pairou no ar, cada vez mais alto, enquanto milhares de pombas anunciavam o início de uma nova ordem mundial...".

Poderia ter sido este o relato aqui postado se alguém tivesse realmente assistido à minha chegada à meta no 1º Raid BTT Alfenense. Incrível como nem sequer uma única pessoa estava à chegada, fosse da organização, fosse do público, fosse quem fosse... Ainda assim, poderia ainda ter chegado um bom bocado antes, não tivesse andado perdido várias vezes.

Sensivelmente ao quilómetro 15, dei uma das maiores quedas da minha grande e recheada carreira de "Betetista": a roda da frente enterrou numa poça de lama com quase meio metro, a bicicleta parou e eu, lançado para a meta, quis ir sempre a toda a velocidade. Um banhinho de lama nunca fez mal a ninguém. Aconselho vivamente até. E para a próxima levarei duas rodelas de pepino (e um saco de gelo para o joelho, já agora...).

Não há muito mais a dizer sobre a prova. Foi ganha por mim e o Matula chegou em terceiro, depois de também ter andado perdido algumas vezes. Começo a ter menos pena do mocinho que, apesar de andar numa Enduro, teimou em não me largar a licra durante vários quilómetros nesta prova. Para a próxima talvez tenha que lhe deixar a marca do encaixe do sapato na sua testa abastada em cremes de tratamento diário. A ver vamos...

Quanto à Maddie vai ter que esperar, uma vez que, apesar da vitória, a sala de troféus continua vazia...

No final da prova Matula e a sua amiga de longa data Capivara Mãe-Terra, agradecendo aos Deuses a conquista do pódio em Alfena (situação que provocou algum constrangimento a todos os presentes...)

1º Cross Country S. Pedro 09 (Sobreira, Paredes) - Rescaldo (II Parte)

Por Matula
(aka Nota de Rodapé)

Foi com imenso pesar e indignação que li o texto de rescaldo do primeiro Cross Country de S. Pedro (Sobreira), da autoria do senhor que, arrogante e presunçosamente, se auto proclama “Bruno Magalhães”, plagiando um grande nome do rali nacional. Mas fosse só esse o problema… Vive-se um ambiente de azedume no seio da equipa e vou explicar porquê…!

Mesmo o mais desatento leitor deste blog terá já constatado que a equipa Blues Brothers é composta por duas facções distintas: uma que reporta ao Bruno Magalhães, e outra que reporta a mim próprio. Neste momento a minha facção está há seis meses num treino intensivo na Costa Rica, ao passo que a do meu rival está a estagiar em Cape Epic. Conclusão: encontramo-nos sozinhos a representar esta grande instituição em Portugal sendo que, por motivos de força maior, temo-nos encontrado nas mesmas provas.

As divergências remontam ao tempo da definição da missão da equipa: eu defendia - e defendo - que os prémios monetários angariados nas provas revertam para a Associação Protectora da Pêga Rabuda, uma espécie que não está em vias de extinção nem para aí caminha. Mas mais vale prevenir do que depois andar a investir dinheiro só em meia dúzia de exemplares, o que iria tornar o preço unitário bem mais caro; já o Bruno Magalhães é apologista que toda a verba deve ser utilizada na construção de uma casa de banho na cela onde ele mantém a Maddie. Esta é uma situação gritante e escandalosa, pois se com as Pêgas Rabudas se consegue uma boa economia de escala, com a Maddie a situação é precisamente a inversa. Um desperdício de dinheiro, portanto. Felizmente, e para gáudio dos milhares de fãs que acompanham os sucessos da equipa, conseguimos internamente manter o controle deste imenso navio somente porque a equipa ainda não ganhou nenhum prémio monetário, nem vislumbra tal feito a curto, médio ou longo prazo. Mas é uma questão de princípio, de ética e, sobretudo, de atitude…

Esta é a situação macro que a Blues Brothers Team vive actualmente. Claro está que, nas provas, existem sempre situações menores que, não obstante, inquinam mais ainda o ambiente geral da equipa. Da imensidão de exemplos existentes, focarei somente o mais recente: o Cross Country de S. Pedro, na Sobreira. Ou talvez a próxima em que ambos iremos participar, no dia 28, em Alfena. Ainda vou decidir… Mas não hoje, porque é São João e temos de assar sardinhas. A Maddie adora cabeças de peixe e côdeas de broa…

1º Cross Country S. Pedro 09 (Sobreira, Paredes) - Rescaldo (I Parte)

por Bruno Magalhães

Foi o segundo circuito que fizemos (o primeiro foi no ano passado, em Penafiel) e sentimo-nos enganados. Pelo menos eu senti-me. Dizia a organização que era "um circuito rolante e tal...". Pois bem, se aquilo é rolante a minha avó é a Carla Matadinho... E aquela volta de aquecimento não me convenceu. Era para aquecer os músculo ou para rebentá-los? Ainda pensei que seria a única vez que passaríamos por lá. No entanto, fazia parte do circuito (e era a zona mais dura, por sinal) e ainda tivemos que passar lá mais quatro vezes... Por alguma razão já li algures que apenas 18 atletas terminaram a prova.

Para além disso, quando vi a vontade com que os senhores da frente arrancaram para a volta de aquecimento, pensei que, lá mais a frente, estavam a distribuir revistas "Maria" ou coisa parecida. No entanto, não as vi e, se existiram, eram só para os primeiros... Sorte a deles.

Mas vou agora ocupar-me, se me permitem, do facto que mais marcou a prova e aquele que fez com que a conseguisse terminar: chamemos-lhe o "Filantropo da Sobreira", o "Altruísta do Parque de Merendas" ou, simplesmente, "O Águas" ou ainda o "Senhor da Mangueira". Compreendo perfeitamente que haja desgaste numa relação de um casal com o acumular dos anos. Compreendo a rejeição de certos princípios religiosos que fazem com que simplesmente não se queira ir à missa. Compreendo que a Sede Social cause desgaste ao fim de tanto tempo. Não compreendo o "Senhor da Mangueira".

Mas porquê? Porquê??? Passar uma manhã de Domingo i-n-t-e-i-r-i-n-h-a a aspergir um esguicho de água para indivíduos suados e vestidos com licra? Não que me esteja a queixar (pelo contrário, não fosse o "Filantropo da Sobreira" e tinha morrido à sede pouco depois da primeira volta), mas que me deu que pensar, isso deu...

E digo que foi por causa do "Altruísta do Parque de Merendas" que consegui terminar a prova porque, não só me deu água a beber, mas também porque me perdi com estes pensamentos durante a prova e, quando dei por mim, estava a terminá-la, apesar da dureza e do calor.

Aconselho veementemente a organização a não se esquecer de colocar um segundo (ou até um terceiro) "Águas" a distribuir este bem tão precioso no interior de garrafinhas pequenas durante a prova a quem tiver sede, até porque, com o calor que estava e a dureza da prova, não devia ser difícil encontrar gente assim... Juro que estive pertíssimo de me mandar ao rio durante a prova, tamanha era a sede... Louvado seja o "Águas"!

No final consegui um 4º lugar, mais uma vez ali a "cheirar" uma tacinha.

P.S. - Para memória futura e apenas por pena do "Matula" quero aqui deixar em rodapé (até porque, no fundo, o "Matula" é um rodapé nesta grande equipa que é a Blues broThers Team) que esse senhor ficou em 8º lugar nesta prova, o que não chega para manchar o meu estrondosamente espectacular 4º lugar.

Quero aqui acrescentar neste rodapé, onde se escrevem coisas de somenos importância (ou mesmo insignificantes), que, assim que houver fotos e classificações oficiais, serão aqui adicionadas.

Próxima prova - 1º Cross Country S. Pedro 09 (Sobreira, Paredes)

Para mais informações vai a:
http://www.forumbtt.net/index.php/topic,59806.0.html

2ª Meia - Maratona Amigos do Pedal (Penafiel) - Rescaldo

por Bruno Magalhães

E é mais uma prova sobre a qual não há muito a dizer, mas onde tudo merece ser dito... Percurso com singles do melhor por onde já passei. Excelentes! Assim tão bons só numa prova que fiz em Março em Portimão...

Apenas as marcações deixaram um pouco a desejar nos locais onde existiam curvas apertadas, principalmente a descer. Várias vezes segui em frente devido à forma como as setas estavam tão em cima das curvas. Tirando isso, as marcações estavam muito boas. Mas como eu não quero "tirar isso" e quero protestar e atirar postas de pescada, aqui fica o registo.

Quanto à prova em si, acabei por não terminar (ou terminei por não acabar?) mais uma vez. Pelo menos oficialmente. Basicamente, o que aconteceu foi o seguinte: sensivelmente ao km 22, furei o pneu da frente. Como já não faltava muito para a chegada dos 25km, fui andando a pé. Entretanto, 5/7 minutos depois de ter iniciado a minha caminhada, chega um outro elemento da equipa (o Matula), com a cara pior que o chapéu de um pobre, diga-se, e com três gajos à roda. Parou atrás de mim, deu-me a bicicleta dele e juro, mas juro mesmo, que me disse isto: "Ultrapassa-me esses três gajos! Eu não consigo! E se não ultrapassares levas porrada!"

Escusado é dizer que ultrapassei os senhores a voar(1)! No final, "terminei" a prova dos 25km em 11º, mas não terminei, porque furei o pneu da frente. Melhor, o Matula terminou em 11º e mais uma vez terminou uma prova que eu não terminei. No entanto fiquei à frente, mas atrás porque furei... Ou será que...

(1) A palavra "voar" é aqui apresentada em sentido figurado. Não quer dizer necessariamente que coloquei em causa algumas leis básicas da física, mas que "ultrapassei rapidamente os indivíduos de sexo masculino que estavam a ter a atitude inconveniente de ousarem ir à minha frente e a colocar a minha integridade física em causa".

2ª Meia Maratona Amigos do Pedal (Penafiel)

Depois de um fim-de-semana em que não foi possível fazermos a 5ª etapa do Up and Down, em S. João do Monte (Tondela, Viseu), fica já aqui a próxima prova em que iremos participar. É já no próximo Domingo, o 2º Passeio - Meia Maratona de BTT dos Amigos do Pedal, em Lagares (Penafiel).

Para mais informações vai a:
http://www.forumbtt.net/index.php/topic,55487.0.html
http://www.extremelagares.com/

III Maratona de BTT - Cidade de Elvas (30 de Maio)

por Bruno Magalhães

Está na hora de trazer aqui à tona um pouco da verdade do meio de toda a parafernália de mentiras que têm sido ditas no seio da equipa. E nas próximas linhas notarão algum azedume na minha escrita. Para começar, a etapa foi durinha. Nem tanto pelo acumulado, mas mais pela elevada temperatura que se fez sentir durante toda a prova. Nesse sentido, alteramos a nossa ideia de fazer a maratona e fizemos a meia. Decisão sábia esta...

O começo da prova foi esquisito. Nunca tinha andado nos lugares da frente tanto tempo. Antes de entrarmos no monte e no próprio monte. Ainda durante cerca de 2 kms andei isolado na frente da prova! Até ao km 10. Fiquei a saber qual é a sensação de ter 250 mânfios atrás de mim e ninguém à frente. É muita gente a perseguir-me, muitos milhares de euros em bicicletas que, no fundo, estão subaproveitados.

Um pouco antes do quilómetro 10 fui alcançado de novo por três atletas que, uns quilómetros mais à frente foram à vidinha deles. A meio da prova fui ultrapassado por mais um. Se fosse um pouco mais à frente tentaria seguir o seu ritmo. Mas como ainda faltava muito para terminar e o calor apertava, mantive-me no meu ritmo. Até próximo do km 46 tive quatro atletas à minha frente, sem saber se iam fazer a maratona ou a meia. Como o calor apertava, pensava eu que iriam todos para a meia. No final, fiquei a saber que todos eles foram para a maratona. Logo, estava em primeiro naquela altura.

Nas fotos em cima, sempre na roda e em gestão da marmelada.

Nesta altura, começaram as peripécias de adro de igreja. Primeiro, com o caminho mal sinalizado, tive que esperar por alguém para mo indicar. Alguns minutos perdidos. Depois, mais uma curva mal sinalizada e segui em frente. A corrente saiu e perdi dois ou três minutos a conseguir metê-la no sítio (é incrível como uma coisa que parece tão simples nos faz perder tanto tempo). Por esta altura já o futuro vencedor da meia maratona tinha passado por mim. Quando consegui meter a corrente no sítio, juntei-me àquele que foi o segundo classificado na meia (um tal de José Faustino) para fazermos juntos os últimos quilómetros.

Mal sabia que o pior ainda estava para vir: já quando conseguia ver os arcos da cidade de Elvas ao longe, furei um pneu. Faltariam ainda cerca de 3 kms para terminar. Nem me dei ao trabalho de trocar de câmara (tinha câmara uma vez que já havia tido um problema com o pneu uns dias antes que me obrigou a metê-la). Trinquei a língua, controlei-me para não dar a minha bicicleta aos pobres e ir embora e fiz o resto do percurso a pé.

Nesta altura, mal sabia eu que o pior, mesmo o pior, o pior do pior ainda estava para vir: depois de ser ultrapassado por mais alguns atletas eis que, para meu terror, a 50 metros da chegada passa por mim o Matula (para quem não sabe é o outro elemento da equipa...) com um sorriso de orelha a orelha.

As boas notícias é que pior que isto não podia acontecer. A partir deste momento equaciono seriamente desistir do BTT...

Ainda uma palavra de apreço para um futuro ex elemento da Blues broThers Team que correu com a equipa pela primeira vez: trata-se do Pedro Silva, dorsal 01 da prova, que fez um brilhante 117º lugar, depois de andar na noite anterior nas tasquinhas da Semana da Juventude de Elvas, quando todos temíamos que acontecesse algo como explodir-lhe um rim ao km 2. Mas não, tudo correu bem! Esperamos que seja a primeira de muitas provas com a equipa.

Resultados finais desta meia maratona malfazeja, maléfica e patrocinada pelo diabo (pelo menos para mim) - num total de 141 que terminaram a meia maratona:

1º Carlos Merino 2h17m18s
2º José Faustino 2h25m40s
3º Pedro Correia 2h26m21s
4º Bruno Neves 2h30m15s
5º Daniel Pires 2h32m15s
6º César Estrela 2h32m38s
7º Matula 2h34m34s
8º Bruno Magalhães 2h35m34s
9º Nélson Constantino 2h37m01s
117º Pedro Silva 3h50m29s

Esmaltina "Martano" VS Specialized Enduro - Duelo de Titãs

Muito se tem passado na verdadeira volta a Portugal que a Blues broThers Team iniciou com a sua existência. Mas esta peripécia foi insólita: um transeunte indígena de Gondomar (mas que já morou em Vilar do Andorinho) aproximou-se do carro de um dos elementos da equipa, quando este tinha a sua Enduro no suporte do carro.

Objectivo: vender a sua Esmaltina "Martano" por 15 contos. Ora reparem no poder da argumentação.

Ultramaratona SRP160, Alte e Valongo

por Bruno Magalhães

As últimas provas em que a nossa equipa participou têm transmitido bastantes ensinamentos ao modo como encaramos a modalidade. A prova que mais contribuiu para tal foi a Ultramaratona de Serpa.

1 - Esta é uma prova que já cria alguma expectativa no meio e só depois de a fazermos é que percebemos o porquê. De facto são 160km a pedalar, que se traduziram em várias horas, muitas bananas, litros de coca-cola, bolos de feijão (a organização esgotou o stock do Lidl, com certeza) e muitas peripécias agradáveis para partilhar no banco da igreja, mas que aqui não interessam partilhar.

Foi uma prova que fizemos apenas com o intuito de a terminar, o que só eu consegui... Ao quilómetro 120 tive que fazer o favor de partir a corrente do Matula em vários sítios específicos (depois de trocarmos as nossas bicicletas). Antes disso, passou 120km no "já falta muito?", "E agora?", "E agora?", "E agora?", "E agora?", "E agora?", "E agora?", "E agora?", "E agora?", "E agora?", "E agora?", "E agora?", "E agora?", "E agora?", "E agora?", "E agora?", "E agora?", "E agora?"...

Quando me quis convencer que viu nossa senhora no topo de uma elevação por onde passou, tive que agir. Depois de trocarmos as bicicletas (dizia que a dele era muito pesada...) fiz-lhe o favor de rebentar com a corrente. Digo-vos uma coisa: em 26 anos de vida, nunca vi uma cara tão feliz por entre salpicos de lama, elos da corrente e do aparelho reluzente que brilhava com quantos raios tinha o sol... A minha classificação final foi a seguinte (mais informações sobre os tempos aqui):

1º Alberto Navarrete De Córdoba 7:56:22
120º Bruno Miguel Silva Magalhães 9:55:43
? Matula Desistência por KO

2 - Na semana seguinte (a 25 de Abril) tivemos a Maratona de Alte, na qual só eu participei. Foram mais de 82km pouco duros, tendo em conta que se tratava de uma prova da Taça de Portugal. Entrei na categoria "Promoção" (ou "Pato Bravo, como quiserem) e classifiquei-me na trigésima posição, apesar de já não me lembrar do tempo que fiz, uma vez que o sítio na internet onde essa informação se encontrava já não existe.

(Actualização - Tempos já encontrados! Num total de 210 maratonistas:

1º - Hernâni Silva 3h22m28s
2º - Mica Gonçalves 3h24m25s
...
30º - Bruno Magalhães 3h50m45s)

3 - O dia 17 de Maio de 2009 levou-nos até Valongo, para a participação na 1ª Maratona da cidade. Apesar de participarmos na meia-maratona, foi uma prova bastante dura, com subidas ue pareciam intermináveis, mas que, ainda assim, levaram-nos a um dia histórico no seio da nossa equipa (apesar de todas as divergências). Foram conquistadas excelentes classificações. Foi mesmo a minha melhor classificação de sempre:

MEIA-MARATONA:

1º - Tiago Santos (Bicicastro) 2h14m47s
2º - João Silva (Candibyke) 2h17m09s
3º - Nelson Sousa (Bicicastro) 2h17m54s
8º - Bruno Magalhães (Blues broThers Team) 2h37m10s
37º - Matula (Blues broThers Team) 2h59m12s

1. Valongo - O Pastor e os carneiros.

2. Valongo - "Alguém tem um telemóvel para chamar a ambulância? Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii..."

3. Valongo - Chegada em grande estilo à meta, depois de uma dupla pirueta invertida"

4. Valongo - Tentativa de... qualquer coisa, mas com uma Enduro não há milagres... Força miúdo, não desistas"

Blues broThers Team em incursão pelo Sul!

Por Bruno Magalhães

Os últimos tempos têm sido marcados pelo aproximar da Ultramaratona de Serpa, prova em que estamos inscritos desde o ano passado, mas que tem que ser minimamente preparada, nem que seja para minimizar os efeitos do gigantesco empeno que iremos levar, se é que isso é possível.

Com este espírito e uma vez que a minha actividade profissional me levou até a Silves, fui participando em várias maratonas pelos arredores, neste caso em Odemira, Ourique, Messines e Portimão fazendo, pelo meio e quando possível, alguns treinos. Quanto às provas em que participei os resultados foram os seguintes:

I Maratona Vila de Ourique - 22 de Março - 75 km:

Esta foi uma das melhores maratonas em que participei até hoje. Organização do melhor, trilhos do melhor... Até a camisola de oferta foi a melhor que me ofereceram até hoje! Até o chuveiro em que tomei banho era o segundo melhor (o melhor estava ocupado...). A organização está de parabéns. A prova não foi muito dura pelo acumulado, mas antes pela extensão. E a classificação foi a minha melhor de sempre numa maratona!

1º David Costa - 3h04m12s
14º Fred van der Meer + ooh42m25s
15º Bruno Magalhães + 00h45m231s

Mais informações em:
http://www.forumbtt.net/index.php/topic,54792.0.html

III Passeio ARCA - Amorosa - 29 e Março - 70 km:

Mais uma maratona bastante bem organizada. Com um senão: a maratona tinha partida e meta no lugar da Amorosa e os banhos eram em Messines, a alguns quilómetros de distância. O almoço seria de novo na Amorosa. Como não queria perder tempo para trás e para a frente, fui directo para o almoço, todo perfumadinho... Nada que me atrapalhasse, embora ninguém se tenha sentado a meu lado à mesa... Mais uma vez, a minha melhor maratona de sempre!

1º Hélio Ramos - 2h42m
12º Amândio Furtado - 3h04m
13º Bruno Magalhães - 3h11m

Mais informações em:
http://www.forumbtt.net/index.php/topic,55157.0.html

I Passeio BTT Portitrilhos - Cidade de Portimão - 5 de Abril - 65km:

Foi um passeio muito bem organizado e com excelentes singles nos 65km de prova. Aliás, os singles foram quase de enjoar, tendo em conta aquilo a que estamos habituados noutras provas. Excelente! Pelo meio um acidente de um colega, que tive de acompanhar até ao posto de assistência mais próximo. Um grande abraço para ele e as melhoras (penso que se chama João Varela). Pelo que me informaram, já está a pensar pegar na bicicleta outra vez.

Quanto ao resultado final oficial foi de 4h03m, contando com a paragem para ajudar o João Varela. No entanto, segundo o conta-quilómetros, a prova foi feita em 3h16m, pelo que o resultado final seria por volta do décimo lugar. Seria a minha melhor maratona de sempre!... Sempre a melhorar...

Neste caso, o que interessa mesmo é que a queda, apesar de tudo, não foi muito grave.

Mais informações em:
http://www.forumbtt.net/index.php/topic,55589.0.html

Entretanto, já há altimetria para a Ultramaratona de Serpa, a qual deixo aqui para quem estiver interessado...


O que dizer disto? Há medo? Claro que não! Comemos empenos ao pequeno-almoço! Aliás, aprecio bastante a táctica seguida pelo Matula nestas últimas semanas: se treinar várias vezes por semana ou mesmo ao fim-de-semana em algumas provas, vai-se cansar. Portanto, seguindo a sua linha de raciocínio, apenas fará a Ultramaratona e, assim, só se cansa uma vez (embora em grande...). Não é uma táctica dispicienda, mas merecedora de estudos quanto aos resultados que pode produzir... Venha a Ultra e logo se verá!

Up and Down 2009 - 2ª Etapa - Nelas

Cá está a próxima prova da Blues broThers Team, já no próximo Domingo. Lá estaremos para contar como foi aqui no blogue!

Para mais informações vai a:
http://www.forumbtt.net/index.php/topic,52332.0.html

Up and Down 2009 - 1ª Etapa - Negrelos, S. Pedro do Sul

Por Bruno Magalhães

Teve início no passado domingo o Up and Down 2009, na freguesia de Negrelos, em S. Pedro do Sul. E esta primeira etapa foi Histórica para a Blues Brothers Team, pelo simples facto de que os seus três elementos finalmente conseguiram terminar a prova e sem problemas de maior...

Aguardei uns dias para escrever este texto para saber quais as classificações oficiais da prova. Pensava eu, por tudo aquilo que ouvimos no final da mesma, que iriam haver vários desclassificados e estávamos à espera para ver no que iria dar. Afinal, também eu tive o meu quinhão de responsabilidade nos enganos dos outros, uma vez que, na descida anterior à separação do trilho em dois sentidos pelas fitas fui sempre em frente e, qual Schumacher das bicicletas, passei a bandeira de xadrez em grande estilo.

De volta à realidade, levantei-me e continuei em direcção ao primeiro controlo. Quem vinha a seguir acredito que se tenha enganado... Não devo ter sido o único a destruir involuntariamente algumas das fitas existentes, pelo que mais gente ainda se deve ter enganado...

Entretanto, a prova revelou-se bastante dura até porque as subidas bastante íngremes eram várias e, muitas vezes, tive que testar os pitões dos sapatos... Vezes a mais, diga-se de passagem.

O final revelou-se bastante produtivo para a equipa, uma vez que todos os seus elementos conseguiram terminar a prova. Parabéns principalmente ao Ricardo pela primeira prova que terminou! As classificações finais foram as seguintes:

49º Bruno Magalhães (Blues broThers Team)
53º Matula (Blues broThers Team)
101º MIRC (Blues broThers Team)

Aguardamos ainda os tempos e as classificações por equipas.

2º Raid BTT Vila da Sobreira: novo vídeo (2ª parte)

Aqui fica a segunda parte do vídeo do 2º Raid BTT Vila da Sobreira.



Para mais vídeos da Blues Brothers Team:
http://br.youtube.com/user/ozzythebulldog

2º Raid BTT Vila da Sobreira: novo vídeo (1ª parte)

Entre farejar o rabo às suas damas de cordel e lamber as suas partes íntimas, o nosso editor de vídeo "Ozzy, The Bulldog" concedeu-nos alguns minutos do seu precioso tempo para editar mais um vídeo da Blues broThers Team, num pequeno intervalo entre as edições das milionárias super-produções que serão lançadas no próximo ano, "Super-Homem, Super-Gay" e o remake do imortal "Branca de Neve e os Sete Marmanjões" (ou no original brasileiro "Branca de Neve e os Sete Indivíduos de Cor"). Esta é apenas a primeira parte... Esperamos que gostem.

Canal no youtube da Blues broThers Team:
http://br.youtube.com/user/ozzythebulldog

Up and Down 2009 - 1ª Etapa - Negrelos, S. Pedro do Sul

Tem início já este fim-de-semana a primeira etapa do Up and Down de Viseu, prova por etapas organizada pelo Inatel local e pelo Gingas BTT.

A Blues broThers Team vai marcar presença e vai tentar atingir um marco histórico na sua já longa carreira: fazer com que todos os três membros presentes consigam terminar a prova. Por tudo o que se passou nas últimas semanas, não será fácil...

Aqui fica a altimetria da prova, sendo que ainda faltam os cinco últimos quilómetros, por dificuldades da organização em obter autorizações dos proprietários. Ainda assim, dá para ter uma ideia de que vai ser uma prova durinha...

Para mais informações vai a:
http://www.forumbtt.net/index.php/topic,50059.0.html
http://www.fiv-desporto.com/modalidades.asp

6ª Maratona BTT do Mondego, Ribeira de Frades (Coimbra)

"Lodo"
por Bruno Magalhães

Ponto prévio: era uma prova de BTT. Mais concretamente a 6ª Maratona BTT do Mondego. E lá foi a Blues broThers Team, sabendo que o piso não estaria grande coisa, embora cientes da preocupação que a organização demonstrou ao longo dos últimos meses, ao afirmar que a meteorologia seria um dos pontos a ter em conta na escolha do percurso.

Embora fosse a primeira maratona para a maior parte dos membros da equipa, os objectivos nem seriam muito modestos. De entre mais de 400 inscritos, ficar nos 100 primeiros seria bom.

E apesar das condições do piso, a prova nem começou mal. À excepção, claro, dos locais onde pedalava como se não houvesse amanhã, embora sem sair do sítio. Postas de lama com cerca de 30 cm3 preenchiam o espaço entre a roda traseira e o selim. Por vezes ganhavam vida própria e tentavam andar em sentido contrário. E conseguiam.

Foi esta luta constante que fez com que pouco depois do km 40 as forças começassem a faltar. Desta vez o "Cruesli" do Intermarché, marmelada, gel, banana, queques, barras... Nada disso serviu de incentivo às pernas que, abraçadas por quilos e quilos de lodo, começaram a dizer-me que assim não iria lá.

O que leva alguém a um Domingo de manhã, já com mais de 18 anos (portanto, com algum juizinho na cabeça...), a abandonar a família, a missa e o martini na Sede Social para ir brincar com a bicicleta na laminha? O que leva alguém a gastar uma porrada de dinheiro numa bicicleta que, quem sabe, nos trará algum status social, para destruí-la no monte sem pensar duas vezes? Se há gente que descansa ao sétimo dia (e que, segundo dizem, fez algumas coisas mais importantes do que sacar umas "piascas" no monte), por que não vestir o fato de treino e ir passear para o shopping?

Estas eram algumas das perguntas que me assombraram na altura e que, recorrentemente, assombram os membros da equipa.

Ora bem, a partir daí continuei em jeito de passeio, sem forçar muito e a tentar acelerar de vez em quando. Ao fim de quase 80 kms e 4h41m48s consegui chegar ao fim. E em 66º lugar.

Quanto aos restantes elementos da equipa, apesar de estarem inscritos na maratona, decidiram terminar a prova dos 40 km, depois de correntes partidas, cremalheiras devoradas pela lama (isto é verdade!) e outros problemas bastante complexos e que colocam em causa várias leis da física...

No final, foi bom perceber que a organização se preocupou com as condições meteorológicas. Não gostava de lá ter estado se não se tivessem preocupado...

A licra como indutora à socialização entre indivíduos praticantes de BTT

Case Study 1: A licra como indutora à socialização entre indivíduos praticantes de BTT

Excertos de Tese - Matula

Enquanto aluno de mestrado da Universidade do Minho com a tese O Fenómeno BTT em Portugal: Estudo Exploratório da Motivação, é com enorme satisfação e agrado que venho por este meio comunicar que irei tornar públicas, neste espaço, algumas conclusões resultantes desse estudo. Sendo que adoptei como metodologia para esta investigação a observação participante, estou convicto que estes textos constituirão um contributo pertinente para uma melhor compreensão do fenómeno, à luz de uma abordagem científica inovadora.

Poderão consultar regularmente neste Blog (o primeiro a ser certificado pela Norma ISO 9000), alguns axiomas antropológicos e culturais intrínsecos à prática do BTT, muitos deles até agora completamente desconhecidos, ignorados e mesmo banidos dos anais pela comunidade científica e GLS nacionais.

Palavras-chave: Licra, nádegas, “roda”, acasalamento.

Facto

É certo e sabido que os praticantes do BTT usam roupas de licra, justas ao corpo, com especial preocupação na forma como os calções ou calças desse material lhes repuxam as nádegas e as distribuem uniforme e proporcionalmente no selim. Mas por que o fazem? Porquê esta indumentária e não outra? As respostas mais frequentes, segundo um inquérito levado a cabo a uma amostra de 1200 praticantes da modalidade, são:

- 22% dos inquiridos responderam que usam licra porque a ganga e outros materiais não lhes favorece tanto o corpo, os magoam nas “pudenda” e sujam-se facilmente com óleo da corrente;

- 27% dos inquiridos responderam que usam licra pois é um material que permite “sentir” melhor o selim e as irregularidades do terreno;

- 23% dos inquiridos responderam que a licra tem a dupla vantagem de se poder manter neutra ou então combinar com os vários cenários possíveis (urbano, montanha, floresta, etc.), pelo que os seus utilizadores nunca se sentem démodées;

- 26% dos inquiridos responderam que é um material fácil de despir e voltar a vestir, para eventualidades que surjam em zonas de prova sem sanitários ou sacos-cama;

- Por fim, só 2% dos inquiridos assumiram que são paneleiros.

Uso de licra - explicação do fenómeno

Comportamento típico de indivíduos que se sentem atraídos pelo mesmo sexo, serve sobretudo para estimular a competitividade dos elementos da comunidade BTT e para potenciar a produção de testosterona, posteriormente canalizada para os preliminares de acasalamento. No âmbito dessa tensão antecipada, o “vai à roda” surge como uma inteligente expressão etnográfica na qual “roda” alude à forma que as nádegas do ciclista da frente adquirem quando contempladas pelo colega que o segue. O objectivo é a máxima aproximação à “roda”, podendo este ritual de acasalamento ser comparado ao do Pinguim Homo-Imperador (Aptenodytes rabetus forsteri) caso os pinguins andassem de bicicleta. A atitude que revela a aceitação do potencial parceiro que lhe quer ir à roda é o levantamento da rabadilha e alcatra do selim por parte do indivíduo que vai à frente, exibindo todo o esplendor das nádegas, bíceps femural e gémeos ao parceiro de trás. Esta exuberância, amiúde, resulta em avarias mecânicas propositadamente induzidas pelos intervenientes em locais de vegetação densa.

Também o “atira a corda”, sobejamente conhecida nos meandros do BTT, é uma expressão utilizada como galanteio aos colegas que passam, numa dualidade de significado que, mais que sugerir, exige a concessão, para posse e usufruto imediato, do órgão sexual masculino.

Não raras vezes ambas as expressões conjugam-se numa mesma frase, criando uma sinergia poética que, pela ideia, significado, fonética e impacto, raiam a perfeição estrutural: “atira a corda e vai à roda”.

Próximos trabalhos:

- A depilação da perna no BTT: hedonismo, funcionalismo ou masoquismo?

- Sexo feminino: barreiras à entrada e discriminação.

6ª Maratona BTT do Mondego, Ribeira de Frades (Coimbra)

É já no próximo domingo a próxima prova da Blues broThers Team. Desta vez iremos estar presentes em Coimbra, na 6ª Maratona BTT do Mondego, na freguesia de Ribeira de Frades.

Depois de uma prova um tanto ao quanto atribulada no Raid da Sobreira (Paredes), veremos o que mais poderá acontecer a alguns dos membros desta equipa...

O que é certo é que a maratona contará com mais de 1000 participantes (!!) e estão já lançados os dados para uma polémica que está já a criar um certo mal estar no núcleo duro da equipa: uma vez que vamos participar na maratona, chegaremos a tempo do ataque ao porco?

Aqui fica a altimetria dos 80 Km, que será a primeira maratona de dois dos membros da equipa.

Os dorsais da equipa serão os seguintes:
106 - Bruno Magalhães
107 - Matula
129 - Ricardo Moreira

Para mais informações vai a:
http://maratonabttmondego.blogspot.com/
http://www.forumbtt.net/index.php/topic,47746.0.html

2º Raid Vila da Sobreira 09 dá primeiro pódio da História à Blues broThers Team

"Engano ou Destino?"

por Bruno Magalhães

Está terminado o 2º Raid Vila da Sobreira 2009, realizado ontem de manhã em Paredes. Mais uma prova que contou com a presença de uma Blues Brothers Team em plena expansão, presença essa que não consigo ainda definir com muita objectividade. Senão vejamos.

Pela primeira vez a equipa conseguiu subir ao pódio (imaginário neste caso...) de alguma coisa, neste caso da prova de 25 km (que afinal foi de 29,200 metros, segundo a minha quilometragem...). Foi um terceiro lugar, que podia ter sido um segundo, não tivesse havido uma toupeira que se lembrou de prender a roda da frente da bicicleta num buraco e me tivesse projectado para o mais indesejado contacto directo com a natureza (sob a forma de lama) a menos de 2 km do fim.

Com isto, perdi um lugar (para um indivíduo que só não passou por cima de mim porque eu não estava na posição correcta), mas consegui levar o nome da equipa a pairar, qual avioneta desgovernada nas montanhas da República Democrática do Congo, no mais alto patamar velocipédico, onde apenas os escolhidos conseguem chegar. Muito esforço, abnegação, marmelada e "Cruesli" do Intermarché terão contribuído para este resultado.

Foi também um terceiro lugar que não estava previsto, porque queria fazer a prova dos 35 kms; no entanto, como não vi as placas que indicavam por onde ir para lá, segui por onde o destino me quis levar...

Blues broThers Team ontem em Paredes

Quase 1h30 depois chegavam os restantes membros da equipa. Com problemas tão desconcertantes que ainda agora penso se terão ou não existido. O primeiro (o Matula) terminou a prova dos 35 kms (que afinal eram 37,500 metros...) bem classificado, por sinal (pela minha contagem nos 50 primeiros), mas com as mudanças partidas, um pneu semi furado (que, por sinal, era anti-furo...) e o saquito da merenda e ferramentas feito num oito. As condições atmosféricas não eram as melhores, mas daí a tudo isto... Algo me diz que foi atacado por um urso em plena Sta Comba. Isso explicaria tudo...

Logo a seguir chega o Ricardo, o novo recruta, que acabava de fazer a sua primeira prova. E qual não foi o meu espanto, sem bicicleta!! Como a bicicleta com que ele anda é minha, cheguei a pensar que estava farto do percurso, a tinha atirado para uma valeta e tinha vindo embora sem pensar mais no caso.

Felizmente não foi isso que aconteceu. Segundo me disse, partiu a corrente. Embora parti-la muito próximo de um abastecimento dê sempre para pensar duas vezes... No entanto, a boa classificação e prova que parecia vir a fazer não parece indicar nesse sentido. Embora o imagine a encher o bucho e, de seguida, a torcer a corrente bicicleta com um ferro que desencantou não sei onde... Tudo isto apenas para uma viagem de jipe. Ricardo, Ricardo...

Veremos se tudo isto se confirma (ou não...) na próxima semana, na 6ª Maratona do Mondego, em Coimbra.

Próxima prova: 2º Raid Vila da Sobreira 09 (Paredes)

A próxima prova da Blues broThers Team será no próximo Domingo, na freguesia da Sobreira, concelho de Paredes. Será uma boa altura para revisitar a mítica Senhora do Salto (embora, pelo que tenho lido, seja para descer...) e, com muita pena nossa, falharmos a neve por uma semana.

Será também um momento grande na vida do nosso mais recente recruta. Será o momento pelo qual tem estado à espera todas estas últimas semanas da sua vida: o primeiro teste pela Blues broThers Team. Sempre à experiência, uma vez que não aceitamos qualquer um. Ricardo, não te esqueças da marmelada!... Vais precisar...

Aqui fica a altimetria da prova:

Para mais informações sobre a prova vai a:
http://www.bttombos.org/
http://www.forumbtt.net/index.php/topic,47759.0.html

A Blues broThers Team no Raid da Lagoa de Mira

Devido a uma recente aquisição da Blues broThers Team, é-nos possível documentar em vídeo as provas que fazemos. Para além disso, temos alguém em casa a ajudar-nos (não poderia ser de outra maneira, uma vez que não poderíamos carregar a equipa às costas sozinhos): nada mais nada menos que "Ozzy, The Bulldog" (ou em português "Ozzy, o Bulldog") que criou um canal próprio no youtube para documentar as suas edições de vídeo das nossas provas.

Este vídeo refere-se ao Raid de Mira que aconteceu no passado dia 4 de Janeiro. Vejam lá se não gostam:

O canal é o seguinte:
http://br.youtube.com/user/ozzythebulldog

Através deste canal podem seguir as provas da Blues broThers Team.

Quanto às classificações finais dos elementos da Blues broThers Team que participaram no evento, foram as seguintes (num total de 161 atletas que terminaram entre os 17 e os 39 anos):

1º - Nuno Correia (Sem Equipa) - 1h42m00s
43º - Bruno Magalhães (Blues broThers Team) - 1h58m01s
44º - Matula (Blues broThers Team) - 1h58m02s

Já na classificação geral, num total de 221 atletas, os resultados foram os seguintes:

1º - Nuno Correia (Sem Equipa) - 1h42m00s
60º - Bruno Magalhães (Blues broThers Team) - 1h58m01s
61º - Matula (Blues broThers Team) - 1h58m02s